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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Cristianismo de respostas


A Igreja está constatando, um tanto tardiamente, que como toda organização, banco ou indústria, deve à sociedade uma ação, ou política de ações, que traga benefícios concretos às pessoas, aperfeiçoamentos relevantes à ordem pública e contribuições positivas ao meio ambiente. O mundo, além de campo missionário, é um complexo ecológico, político, cultural e sócio-econômico. Só a Igreja pode, promovendo a glória de Deus, beneficiá-lo em todos esses aspectos.

Por onde quer que avance, o evangelho vai consertando as vidas, restaurando as famílias, amparando os aflitos, mas pode mais: os rios se tornam mais limpos, as cidades menos violentas, os balancetes mais transparentes, os empregos menos insalubres, as leis mais justas, as cadeias menos cheias, as malas de dinheiro mais vazias. “Não há um centímetro da vida do qual Cristo não diga: é meu” (Cornelius van Til). O senhorio de Cristo deve ser proclamado e vivido pelo seu povo em todos os recôncavos do existir, mesmo os mais agudos, íngremes e escondidos. Para o cristão, toda a vida é religiosa.

Guiado pela Palavra e iluminado pelo Espírito, o crente pode interpretar o mundo corretamente e posicionar-se segundo Deus, ativamente, em favor da reconstrução desse mundo. Com a mente reformada, a Igreja trará a este século perturbado os valores do alto, que, de fato, beneficiam as pessoas: uma ação social que vá além do assistencialismo; uma práxis política que descarte o fisiologismo; uma conduta ética que transforme os costumes; uma força cultural, original e vibrante, que embeleze o que lemos, cantamos, ouvimos; uma influência intelectual que submeta toda filosofia ao conhecimento de Cristo e lute contra toda forma de ignorância; e sobretudo uma grandeza espiritual que traga esperança autêntica para todos e promova a paz entre todos, de todos os lados.


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